No final da década de 1950, é formada a banda de rock Beatles
30 de março de 2010
Racionamento em Portugal
Pela altura da segunda guerra Mundial, Portugal sofreu com a falta de muitos bens essenciais, o governo de Salazar decidiu racionalizar alguns bens alimentares tais como:
Açúcar, azeite, leite, pão entre outros, existiam por essa altura umas senhas que eram distribuídas pela população para comprarem esses mesmos bens.
Uma boa parte da população era muito pobre e as famílias muito numerosas, pelo que se viam na necessidade de dividir uma sardinha para três pessoas o que por vezes provocava alguns conflitos pois todos queriam a parte do rabo da sardinha (foi-me
Uma boa parte da população era muito pobre e as famílias muito numerosas, pelo que se viam na necessidade de dividir uma sardinha para três pessoas o que por vezes provocava alguns conflitos pois todos queriam a parte do rabo da sardinha (foi-me
Relatado este facto pelo meu pai) que viveu nesta época.
Portugal não foi atingido pela guerra directamente mas indirectamente foi afectado por causa da falta de alimentos pois Salazar disse:"Livro-vos da guerra, mas nao da fome"
A sopa do Sidónio
As famílias pobres iam buscar, muitas delas a única refeição do dia, que era constituída por uma sopa aguada com feijão, massa ou arroz e um pão. As crianças comiam-na mesmo na rua sentadas no passeio. Muitas famílias mandavam as crianças buscar a sopa por causa do pão que fazia falta lá em casa.
Os Anos de Ouro do Cinema Português (Anos 30 e 40)
Numa altura em que a Europa estava envolvida na 2ª Guerra Mundial, e em que Portugal vivia um período de racionamento de alimentos, o cinema surge como a grande distracção do povo.
Entre 1935 e 1950 o Estado Novo investiu e apoiou como nunca a produção de cinema nacional, com enorme grande resultado junto do público.
Neste período foram feitos os maiores clássicos do cinema português, que ainda hoje são adorados!
O sucesso dos filmes deve-se muitas vezes aos grandes actores do teatro de então como António Silva, Vasco Santana, Beatriz Costa, Ribeirinho, Maria Matos, Lucília Simões, Milú, Maria das Neves, entre muitos outros.
Filmes inesquecíveis:
Maria Papoila 1937
Aldeia da Roupa Branca 1938
O Pátio das Cantigas (1941),
O Pai Tirano (1941)
Aniki-Bobó (1942)
Ala-Arriba! (1942),
O Costa do Castelo (1943)
A Menina da Rádio (1944)
O Leão da Estrela (1947)
"Capas Negras" 1947
Fado, História de uma Cantadeira (1947)
Anos 50
Entre 1935 e 1950 o Estado Novo investiu e apoiou como nunca a produção de cinema nacional, com enorme grande resultado junto do público.
Neste período foram feitos os maiores clássicos do cinema português, que ainda hoje são adorados!
O sucesso dos filmes deve-se muitas vezes aos grandes actores do teatro de então como António Silva, Vasco Santana, Beatriz Costa, Ribeirinho, Maria Matos, Lucília Simões, Milú, Maria das Neves, entre muitos outros.
Filmes inesquecíveis:
Maria Papoila 1937
Aldeia da Roupa Branca 1938
O Pátio das Cantigas (1941),
O Pai Tirano (1941)
Aniki-Bobó (1942)
Ala-Arriba! (1942),
O Costa do Castelo (1943)
A Menina da Rádio (1944)
O Leão da Estrela (1947)
"Capas Negras" 1947
Fado, História de uma Cantadeira (1947)
Anos 50
«O Grande Elias».
«Sonhar é Fácil» 1951
«Os três da Vida Airada»
«O Dinheiro dos Pobres»
«Perdeu-se Um Marido»
«O Noivo das Caldas»
«O Passarinho da Ribeira».
A Costureirinha da Sé (1958)
Tema:
Formas de Diversão
Modas nos anos 50
27 de março de 2010
Parabéns ao AG XIII
Feliz é o Povo que cultiva a sua História!
A tradição oral representa um Património Imaterial que faz parte da nossa memória e identidade colectiva.
A música, a gastronomia, o som dos pregões, a medicina tradicional, os jogos populares, assim como os objectos associados a usos e costumes são uma herança cultural que se deve preservar e transmitir às novas grações. É disto que se trata quando se fala de património imaterial.
Apesar dos variados recursos de escrita existentes, parte importante deste património imaterial extingue-se com os seus intérpretes, sobrevivendo somente na memória dos últimos executantes e desaparecendo por falta de transmissão!
Ao assegurar entrevistas às pessoas idosas, que partilham neste BLOG, o AG XIII presta-nos um importante serviço cívico a todos, valorizando e salvaguardando parte da nossa Identidade Colectiva!
Parabéns!
26 de março de 2010
Pregões de Lisboa
Mal rompeu a madrugada,
Já Lisboa era acordada,
Com seus pregões matinais,
Pela varina peixeira,
Lá prós lados da Ribeira,
Ou o ardina dos jornais.
A Rita da fava rica,
Que vem do bairro da Bica,
Traz pregões à sua moda.
E o homem das cautelas,
Diz p’las ruas e vielas,
Amanhã, é que anda a roda…
Apregôa-se a castanha,
Desde o Rossio ao Saldanha,
Os pregões são sempre assim,
Flores na Praça da Figueira
E diz cada vendedeira
Ó freguês!.. compre-me a mim !…
E de canastra à cabeça,
Quase até que anoiteça,
Já Lisboa era acordada,
Com seus pregões matinais,
Pela varina peixeira,
Lá prós lados da Ribeira,
Ou o ardina dos jornais.
A Rita da fava rica,
Que vem do bairro da Bica,
Traz pregões à sua moda.
E o homem das cautelas,
Diz p’las ruas e vielas,
Amanhã, é que anda a roda…
Apregôa-se a castanha,
Desde o Rossio ao Saldanha,
Os pregões são sempre assim,
Flores na Praça da Figueira
E diz cada vendedeira
Ó freguês!.. compre-me a mim !…
E de canastra à cabeça,
Quase até que anoiteça,
Há em mil bocas pregões.
Mas não se vê já passar,
A figura popular,
Da Rosinha dos limões !…
Autor: Euclides Cavaco
1 de Maio
1974- O primeiro 1 de Maio celebrado em Portugal depois do 25 de Abril (1 de Maio de 1974) foi a maior manifestação alguma vez organizada pelo país.
Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.
Tema:
Acontecimentos Nacionais
A mulher no Governo
1971- Primeira mulher no governo: Maria Teresa Lobo, sub-secretária de estado da segurança social.
Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.
Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.
Tema:
Acontecimentos Nacionais
Acontecimentos anos 70
1970- Criação do “Grupo de trabalho sobre a participação das mulheres na vida económica e social”, sob a presidência de Maria de Lurdes Pintassilgo.
Trabalho organazidado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.
Trabalho organazidado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.
Tema:
Acontecimentos Nacionais
25 de março de 2010
Concluída a Instrução primária ...
No periodo do Estado Novo, concluída a instrução primária com um exame da quarta classe obrigatório na sede do concelho, apenas os filhos das famílias mais favorecidas seguiam estudos para o Liceu! O Liceu era encarado como a preparação para o ensino Universitário.
Para os filhos das famílias de classe média, a opção passava pelos cursos técnico-profissionais na Escola Industrial e Comercial.
Às famílias economicamente mais desfavorecidas, a única alternativa que restava, aos pais quanto ao futuro dos filhos, era limitada à aprendizagem de uma arte ou ofício na freguesia ou àreas próximas.
23 de março de 2010
Perfume Tabu
Acontecimentos dos anos 90
1990
Fim do Apartheid na África do Sul
Eleição de Nelson Mandela para Presidente da República
1994
Genocídio de Ruanda mata 1 milhão de pessoas
1995
Enorme crescimento da utilização da Internet
1997
Morte da Princesa Diana num controverso acidente de automóvel
Morte de Madre Teresa de Calcutá aos 87 anos
1998
De 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998 realizou-se a Exposição Internacional de Lisboa (Expo 98)
A 9 de Outubro de 1998 José Saramago ganha o Prémio Nobel da Literatura
Trabalho elaborado na aula de Cidadania e Empregabilidade pelas formandas Rosália e Zulmira
Fim do Apartheid na África do Sul
Eleição de Nelson Mandela para Presidente da República
1994
Genocídio de Ruanda mata 1 milhão de pessoas
1995
Enorme crescimento da utilização da Internet
1997
Morte da Princesa Diana num controverso acidente de automóvel
Morte de Madre Teresa de Calcutá aos 87 anos
1998
De 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998 realizou-se a Exposição Internacional de Lisboa (Expo 98)
A 9 de Outubro de 1998 José Saramago ganha o Prémio Nobel da Literatura
Trabalho elaborado na aula de Cidadania e Empregabilidade pelas formandas Rosália e Zulmira
Revista Plateia
A revista Plateia ao longo dos seus 30 anos de existência publicou 1031 edições. Foi uma revista dedicada ao mundo do espectáculo, principalmente ao cinema e ao teatro. Tambem a música comercial foi divulgada através de várias reportagens e artigos dedicados a cantores e grupos musicais.
(Revista publicada em 1961)
(Revista publicada em 1961)
A MODISTA
O TRAPEIRO
O Sapateiro
O Propagandista
22 de março de 2010
FOTOGRAFO-Á-LÁ-MINUTE
Engraxador
Criada de servir
A Escola Primária no tempo do Estado Novo - Anos 30-70
Rapazes e raparigas frequentavam escolas diferentes, não existiam turmas mistas. O horário escolar era das 9h00 às 17h00 e o único recreio era à hora do almoço.
As carteiras eram de madeira pegadas com os bancos pegados. Os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses. Na cantina da escola ao almoço só davam a sopa e o pão.
A primeira coisa que faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional. Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia de Salazar, outra do Presidente Carmona (símbolos de afirmação autoritária e nacionalista) e um crucifixo (o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado e a Igreja).
Os alunos tinham que usar uma bata com um n.º de identificação.
Na escola incutia-se a ordem, o respeito e a disciplina.
Os professores aplicavam com muita frequência castigos corporais severos. Muitos dos idosos que entrevistei recordam a temida palmatória, mais conhecida como a “menina dos cinco olhos”. Lembram as humilhações de castigos como as orelhas de burro.
Muitas raparigas não iam à escola, porque os pais achavam que não era preciso elas saberem ler e escrever. Elas só precisavam aprender a cuidar da casa, para se tornarem boas esposas e saber cuidar e educar os filhos. Na província a maioria das raparigas não iam à escola porque tinham de trabalhar no campo e cuidar dos irmãos mais novos. O horário da escola na província era de manhã para as raparigas e a tarde era para os rapazes.
As disciplinas dadas eram a Matemática, Historia, Língua Portuguesa; Geografia, Ciências e Religião e Moral.
Os manuais escolares da escola primária mantiveram-se iguais durante décadas.
Na escola chegavam a cantar a tabuada e tinham que saber, entre outras coisas, o nome de todos os rios, serras e estações de linhas de caminhos-de-ferro portugueses. Também rezavam todos os dias ao meio-dia.
Quando se queria ir à casa-de-banho, pedia-se para “ir lá fora”.
Na província os alunos tinham que pedir a bênção ao professor e “beijar a mão” uma vez que também eles eram seus educadores. Em Lisboa tinham de dar os bons-dias em coro ao professor. Em algumas escolas davam óleo de fígado de bacalhau, que era um complemento alimentar.
Só os filhos das famílias com posses tinham oportunidade de estudar e muitos dos nossos idosos ou não chegou a aprender a ler na infância ou concluíram a instrução primária. Muitos só em adultos concluíram a quarta classe.
Texto elaborado a partir de informações orais recolhidas junto de idosos do Fundação LIGA em Março 2010.
As carteiras eram de madeira pegadas com os bancos pegados. Os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses. Na cantina da escola ao almoço só davam a sopa e o pão.
A primeira coisa que faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional. Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia de Salazar, outra do Presidente Carmona (símbolos de afirmação autoritária e nacionalista) e um crucifixo (o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado e a Igreja).
Os alunos tinham que usar uma bata com um n.º de identificação.
Na escola incutia-se a ordem, o respeito e a disciplina.
Os professores aplicavam com muita frequência castigos corporais severos. Muitos dos idosos que entrevistei recordam a temida palmatória, mais conhecida como a “menina dos cinco olhos”. Lembram as humilhações de castigos como as orelhas de burro.
Muitas raparigas não iam à escola, porque os pais achavam que não era preciso elas saberem ler e escrever. Elas só precisavam aprender a cuidar da casa, para se tornarem boas esposas e saber cuidar e educar os filhos. Na província a maioria das raparigas não iam à escola porque tinham de trabalhar no campo e cuidar dos irmãos mais novos. O horário da escola na província era de manhã para as raparigas e a tarde era para os rapazes.
As disciplinas dadas eram a Matemática, Historia, Língua Portuguesa; Geografia, Ciências e Religião e Moral.
Os manuais escolares da escola primária mantiveram-se iguais durante décadas.
Na escola chegavam a cantar a tabuada e tinham que saber, entre outras coisas, o nome de todos os rios, serras e estações de linhas de caminhos-de-ferro portugueses. Também rezavam todos os dias ao meio-dia.
Quando se queria ir à casa-de-banho, pedia-se para “ir lá fora”.
Na província os alunos tinham que pedir a bênção ao professor e “beijar a mão” uma vez que também eles eram seus educadores. Em Lisboa tinham de dar os bons-dias em coro ao professor. Em algumas escolas davam óleo de fígado de bacalhau, que era um complemento alimentar.
Só os filhos das famílias com posses tinham oportunidade de estudar e muitos dos nossos idosos ou não chegou a aprender a ler na infância ou concluíram a instrução primária. Muitos só em adultos concluíram a quarta classe.
Texto elaborado a partir de informações orais recolhidas junto de idosos do Fundação LIGA em Março 2010.
A defesa da moral e dos bons costumes nos anos 50
Nos tempos do Estado Novo, existia a “polícia dos costumes”, que nos defendiam das ofensas à moral pública. Célebre e muito curioso é um documento da CM de Lisboa de 1953, que actualizou a tabela de coimas/multas em relação a actos graves de ofensa à moral Pública, que se mostra na imagem.
Este documento foi recuperado pelo já extinto jornal “Diário de Lisboa”, após o 25 de Abril.
A Sopa do Sidónio
Muitos portugueses sofreram na pele e no estômago as consequenciais da guerra civil de Espanha nos anos 30 e nos anos 40 com a II Guerra Mundial, passando fome e privações. Os anos 30 e 40 foram marcados pelo “racionamento alimentar”.
Muitos idosos recordam uma afirmação de Salazar: “Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”. E assim foi… grande parte dos produtos alimentares produzidos em Portugal eram exportados para os países envolvidos no conflito. Muitos portugueses viveram um cenário de escassez de produtos e fome.
Muitos idosos recordam-se de irem em miúdos de madrugada para as filas com as senhas de racionamento e, por vezes, voltavam de mãos a abanar para casa porque os produtos não chegavam para todos.
Como as pessoas tinham muitos filhos e não tinham o que lhes dar de comer, recorriam à Sopa dos Pobres, que forneciam sopa e pão às famílias mais necessitadas de acordo com o n.º do agregado familiar (comprovado mediante a apresentação de um cartão).
Muitas vezes eram as próprias crianças que a mando dos pais iam buscar a sopa ao meio-dia, carregando uma lata (antigas latas de 5 kg de atum das mercearias que eram reutilizadas) que servia de panela.
A sopa era feita com massa, feijão ou grão e com “peles” ou apenas “cheiro de carne” como nos relataram alguns idosos. Mas “como a fome é o melhor tempero”, foi um auxílio importante à sobrevivência dos mais pobres.
A sopa dos pobres ficou popularmente conhecida como “Sopa do Sidónio” porque fora Sidónio Pais, Presidente da República no período pós Iª Guerra Mundial, que fundou a célebre sopa aos mais pobres. Esta medida foi tão popular que as pessoas ainda no Estado Novo de Salazar, se referiam “à Sopa do Sidónio”.
Alguns dos idosos que entrevistámos referiam que ás vezes a fome era tanta que, no caminho até casa, acabavam por comer o bocado de pão que era dado para a família. Quando chegavam a casa apanhavam uma “valente tareia” da mãe.
No período do estado Novo, os mendigos não andavam nas ruas porque era proibido mendigar nas ruas e a polícia levavam-nos para a Mitra, uma Instituição para os indigentes (pedintes). Esta instituição é conhecida pelo mesmo nome até aos dias de hoje. Contudo a sua função hoje já não é a mesma de outrora.
Muitos idosos recordam uma afirmação de Salazar: “Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”. E assim foi… grande parte dos produtos alimentares produzidos em Portugal eram exportados para os países envolvidos no conflito. Muitos portugueses viveram um cenário de escassez de produtos e fome.
Muitos idosos recordam-se de irem em miúdos de madrugada para as filas com as senhas de racionamento e, por vezes, voltavam de mãos a abanar para casa porque os produtos não chegavam para todos.
Como as pessoas tinham muitos filhos e não tinham o que lhes dar de comer, recorriam à Sopa dos Pobres, que forneciam sopa e pão às famílias mais necessitadas de acordo com o n.º do agregado familiar (comprovado mediante a apresentação de um cartão).
Muitas vezes eram as próprias crianças que a mando dos pais iam buscar a sopa ao meio-dia, carregando uma lata (antigas latas de 5 kg de atum das mercearias que eram reutilizadas) que servia de panela.
A sopa era feita com massa, feijão ou grão e com “peles” ou apenas “cheiro de carne” como nos relataram alguns idosos. Mas “como a fome é o melhor tempero”, foi um auxílio importante à sobrevivência dos mais pobres.
A sopa dos pobres ficou popularmente conhecida como “Sopa do Sidónio” porque fora Sidónio Pais, Presidente da República no período pós Iª Guerra Mundial, que fundou a célebre sopa aos mais pobres. Esta medida foi tão popular que as pessoas ainda no Estado Novo de Salazar, se referiam “à Sopa do Sidónio”.
Alguns dos idosos que entrevistámos referiam que ás vezes a fome era tanta que, no caminho até casa, acabavam por comer o bocado de pão que era dado para a família. Quando chegavam a casa apanhavam uma “valente tareia” da mãe.
No período do estado Novo, os mendigos não andavam nas ruas porque era proibido mendigar nas ruas e a polícia levavam-nos para a Mitra, uma Instituição para os indigentes (pedintes). Esta instituição é conhecida pelo mesmo nome até aos dias de hoje. Contudo a sua função hoje já não é a mesma de outrora.
21 de março de 2010
18 de março de 2010
17 de março de 2010
Visita de estudo ao Museu da Electricidade
Viajámos no tempo até aos anos 30 e 40 á fábrica da electricidade.
O carvão e posteriormente a nafta eram os recursos existentes para produzir energia na cidade de Lisboa e só mais tarde se alargam até Santarém.
Foi-nos dado a conhecer o penoso quotidiano laboral da classe operária. Era um trabalho árduo em que a mão-de-obra infantil era utilizada. Os trabalhadores sujeitavam-se a altas temperaturas, más condições de trabalho e recursos, assim, o suor daqueles homens e o seu esforço produzia electricidade para a população da burguesia usufruir da mesma.
Felizmente hoje em dia, graças á evolução das novas tecnologias essas situações não ocorrem porque tudo hoje é computorizado.
Trabalho organizado pelo grupo A.G.XIII.
O carvão e posteriormente a nafta eram os recursos existentes para produzir energia na cidade de Lisboa e só mais tarde se alargam até Santarém.
Foi-nos dado a conhecer o penoso quotidiano laboral da classe operária. Era um trabalho árduo em que a mão-de-obra infantil era utilizada. Os trabalhadores sujeitavam-se a altas temperaturas, más condições de trabalho e recursos, assim, o suor daqueles homens e o seu esforço produzia electricidade para a população da burguesia usufruir da mesma.
Felizmente hoje em dia, graças á evolução das novas tecnologias essas situações não ocorrem porque tudo hoje é computorizado.
Trabalho organizado pelo grupo A.G.XIII.
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