Bem Vindos

Olá!

Queremos dar as boas vindas a todos os visitantes.

Somos um grupo de formandas e formadores do curso de Educação e Formação de Adultos - Agente em Geriatria e vamos aqui apresentar o nosso tema de vida “Conta-me como era…”.

Estamos a realizar uma pesquisa sobre variadíssimos temas do século XX, incluindo o quotidiano, a vida familiar, a saúde e os acontecimentos nacionais e internacionais mais marcantes.

No final vamos apresentar uma dramatização sobre este tema, onde iremos reviver a vida nas ruas da Lisboa antiga. Convidamos todos os interessados a comentar.

Contem-nos como era e acompanhem-nos nesta viagem ao passado no comboio da saudade!

Estamos a fazê-lo com todo o gosto, esperamos que se divirtam.

4 de abril de 2010

O Rol dos Fiados

Era usual antigamente as pessoas recorrer ao crédito aos merceeiros dada a escassez de dinheiro. Este hábito deu origem ao “Rol dos Fiados”.
Eram diariamente colocadas as despesas dos fregueses em papéis presos por uma mola de roupa, para poderem ser liquidadas no final da semana.
Os merceeiros por hábito praticavam um acto de maldade e acrescentavam valores extra às encomendas, nos quais o freguês pagava sem refilar, pois se o fizesse jamais lhe voltariam a fiar.
Como de costume os merceeiros usavam muitas vezes “alcunhas” que apelidavam os seus fregueses com nomes curiosos, pelos ouvir conheciam a clientela por:
A “Malhada”( por ter manchas na pele).
A “Gorda”( porque era muito obesa).
O “Coxo ou Maneta” (devido á deficiência que apresentava).
A “Bruxa”( por ser feia).
A “Fala Barato”( por falar muito).
Os Merceeiros muitas vezes também recorriam a desenhos, para codificar as dívidas, quando as pessoas não sabiam ler para que elas soubessem o que deviam:
Cerveja I risco
Copo de vinho – risco
Nas tabernas também se aplicava o rol dos fiados mas de maneira diferente, as despesas eram colocadas no próprio casco (é um vasilhame em madeira de carvalho, maior que o barril) ou túnel (é uma medida maior que o casco) utilizando um giz no qual ficava bem visível o nome e a despesa do freguês para que todas as pessoas pudessem ver as despesas do mesmo.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

1 comentário:

  1. Conversa de palha. O merceeiro além do prejuízo e da desgraça de ver o seu neócio arruinado pelos fiados, ainda é tratado como desonesto e caluniador. Tennham vergonha.

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