Bem Vindos

Olá!

Queremos dar as boas vindas a todos os visitantes.

Somos um grupo de formandas e formadores do curso de Educação e Formação de Adultos - Agente em Geriatria e vamos aqui apresentar o nosso tema de vida “Conta-me como era…”.

Estamos a realizar uma pesquisa sobre variadíssimos temas do século XX, incluindo o quotidiano, a vida familiar, a saúde e os acontecimentos nacionais e internacionais mais marcantes.

No final vamos apresentar uma dramatização sobre este tema, onde iremos reviver a vida nas ruas da Lisboa antiga. Convidamos todos os interessados a comentar.

Contem-nos como era e acompanhem-nos nesta viagem ao passado no comboio da saudade!

Estamos a fazê-lo com todo o gosto, esperamos que se divirtam.

26 de abril de 2010

Os primeiros computadores


Há cerca de 20000 anos o homem sentiu a necessidade de registar a informação e comunicar deixando registos em rochas.
A transmissão da informação aos vindouros só foi possivel há cerca de 5000 anos, quando o homem inventou o código dicífrável. A descodificação foi possível porque a famosa "Pedra da Roseta" continha um sacerdotal escrito em três idiomas diferentes.
Utilizando a terminologia actual classificam-na como ROM`S - Read Only Memory.
A ardósia romana utilizada à 50 anos nas escolas portuguesas, era escrita e apagada e em terminologia actual poder-se-ia denominar como uma RWM - Read Memory.
A queda de um Imperador Romano generalizou a adopção do sistema de numeração decimal.
O inglês Charles Babbage, por muitos considerado como o pai dos computadores, descrevia o mesmo em duas partes: a memória - The stores - onde eram colocadas todas as variáveis e e os resultados intermédios das operações e o processador - The mill - onde eram transportadas as quantidades de informações que iriam ser sujeitas a operações.
Os primeiros exemplares de computadores foram construídos durante a segunda Guerra mundial e eram usados para fins militares. Entre 1943 e 1946 foram construidos na Moore School of Electrical Engineering.
Terminada a Guerra, iniciaram-se nos Estados Unidos, projectos de construção de computadores em grandes quantidades.
O primeiro computador instalado em Portugal foi um Stantec Zebra que ficou a funcionar no Laboratório Nacional de Engenhria Civil em 1959.

24 de abril de 2010

Candeeiro Tradicional de Rua

Os tradicionais candeeiros de rua fazem parte da história e do futuro dos lisboetas... estão para ficar! Lá estão eles altos e majestosos, compondo a paisagem citadina com a sua rara beleza!
Quem se passeia pelas ruas de Lisboa pode encontrar 2 tipos de candeeiros de rua:
- O candeeiro à moda antiga (estrutura de metal presa nas fachadas dos edifícios);
- O de estrutura vertical (tipologia mais moderna).

Lembramos que a inauguração da iluminação pública eléctrica na cidade de Lisboa ocorreu em Outubro de 1878. O rei D. Luís ofereceu à Câmara Municipal de Lisboa seis candeeiros de lâmpadas, que tinham sido utilizados a 28 de Setembro desse ano, pela primeira vez, na Cidadela de Cascais, por ocasião das festas de aniversário do príncipe D. Carlos.

23 de abril de 2010

Ginjinha Sem Rival

A afamada Ginginha é um ponto "obrigatório" para todos os que visitam a cidade de Lisboa!
Com "elas" ou sem "elas", é um ritual muito popular entre os Lisboetas há mais de 150 anos!

Existem 3 casas especializadas na ginginha, outra imagem de marca da nossa cidade, todas na zona do Rossio. Contudo, a "Ginginha sem Rival" (Rua das Portas de Santo Antão) e a "Ginjinha Espinheira" (Largo de São Domingos) são as mais antigas da cidade, fundadas no séc. XIX.

Não passam de moda e cativam cada vez mais adeptos!! Todos a provam pelo menos uma vez na vida!

21 de abril de 2010

As escadinhas de Lisboa

Lisboa, cidade de vielas e betesgas, está repleta das mais pitorescas escadinhas, como nenhuma outra cidade! Os seus estreitos degraus suavizam as caminhadas por ladeiras ingrimes.


Ontem, Hoje e Amanhã as escadinhas de Lisboa são e serão uma das mais sólidas imagens de marca da cidade!


Lisboa antiga (Bairro da Bica)


O Século Ilustrado, Outubro 1947, por Manuel Martinho, ilustração de António Mendes.

MÃOS DE FADA 1960 (Revista feminina)

Os lavores eram um dos passatempos mais tradicionais entre o público feminino, enraizado no ideal de esposa incutido noutra época. As moças cedo se iniciavam nas artes tradicionais voltadas para o lar, como ilustra esta capa de uma conhecida revista (1960).

18 de abril de 2010

O multibanco em Portugal


A propósito da pesquisa sobre o aparecimento do multibanco concluímos que a a primeira tentativa de utilização se iniciou 1939 na cidade de Londres.
Só a 27 de Junho de 1967, numa sucursal do Barclays Bank, surgiu uma máquina inovadora que viria revolucionar o sistema interbancário e que permitia levantar dinheiro.
Estas máquinas funcionavam inserindo um documento que tinha uma banda magnética.
Em 1975 estes ditos documentos foram actualizados para os cartões que hoje conhecemos, além das bandas magnéticas, também têm um código pessoal para maior segurança e desde 2003 possuem um chip.
Em Portugal na década de 80 mais propriamente em 1983, apareceram os multibancos. Estes serviam apenas como rede interna entre bancos e só em 1985 passaram a servir a grande parte dos clientes com o objectivo de fazer levantamentos e outras transacções .
No inicio do multibanco existiam 52 caixas e 470 mil cartões. Actualmente, a rede multibanco é composta por 120000 terminais de pagamento automático e mais de 9000 caixas automáticas.

Trabalho elabora do na aula de matemática pelas formandas Rosália e Elga

17 de abril de 2010

A moda nos anos 90


Nos anos 90, é a moda que dita a própria moda: tudo se usa, tudo se aproveita. É uma época em que os criadores estão muito receptivos a todas as tendências, aproveitando os estilos modernos e do passado, inserindo na moda todo o tipo de materiais e experimentando a junção dos tecidos chamados nobres com os mais humildes. Em Portugal, também os criadores ousaram inovar destacando-se António Tenente, Ana Salazar, Augustos, Fátima Lopes, entre outros.A nível Internacional, também se deu um grande boom na moda. Passou a dar-se grande destaque às top models, como Cláudia Schiffer, Cindy Crawford, Naomi Campbel entre outras. No final da década, passou a ser também moda a magreza extrema da mulher, dando origem a um grave problema de saúde nas jovens. Passou a ouvir-se falar em Bulimia e Anorexia, distúrbios alimentares.Nesta década também voltou em grande força a moda das camisas de flanela aos quadrados, popularizada pelo movimento musical chamado Grunge, do qual os Nirvana e os Pearl Jam são grandes símbolos.

Trabalho realizado na aula de Linguagem e Comunicação

13 de abril de 2010

Carteira profissional



A carteira profissional era o documento obrigatório para exercer uma profissão

Moda feminina em 1910



Na moda da década de 1910 predominaram as cores fortes e as tendências orientalistas, devido à enorme influência dos Ballets Russes. Embora nunca tenham sido reconhecidos como bailarinos profissionais, os Ballets Russes distinguiam-se pela novidade e pelo arrojo que trouxeram. No princípio da década, as saias usavamam-se afuniladas e com botões. Com a I Guerra Mundial, a moda foi relegada para segundo plano. As saias amplas foram substituídas por saias de linhas simples, pelo tornozelo. As mangas usavam-se compridas e os decotes subidos. Os casacos tinham um corte mais masculinizado. À noite os vestidos eram decotados para realçar o decote.

O direito à reforma

Hoje em dia, por norma, as pessoas deixam de trabalhar por volta de 65 anos e têm direito a uma pensão de reforma. Abre-se assim um novo ciclo de vida, com liberdade e tempo livre para se fazer o que sempre se sonhou, ou simplesmente descansar.

Antigamente, não existia idade para se reformar nem pensões de reforma porque não se faziam descontos. Só alguns grupos profissionais tinham esquemas de previdência social organizados. Nessa época as pessoas idosas não se reformavam e trabalhavam ao longo de toda a sua vida. Quando não fossem capazes de se sustentar cabia à família apoiar os mais idosos.

Vendedor de Castanhas - 1966


Na época de Outono apregoavam na rua "Quentes e Boas, quem quer? embrulhadinhas em folha de jorna velho...

Ourives ambulante


Remonta às primeiras décadas do século XX a actividade comercial dos ourives ambulantes que, de bicicleta e com as características malas verdes, percorriam todo o território nacional, tendo-se fixado ao longo dos anos em diversas cidades e vilas do País.

Fava Rica


Sopa de caldo com Fava que era vendida quentinha porta-a-porta !
À cabeça uma panela enrolada em serapilheira apregoava: "Fava Rica"

Condições de trabalho precárias


Antigamente não haviam regras de higiene e segurança no trabalho, nem se tomavam cuidados na prevenção de doenças profissionais. As condições de trabalho eram muito precárias para os operários.
Para aqueles que, por exemplo, trabalhavam com carvão, a esperança média de vida era de 35 anos. A mão-de-obra era barata e muito abundante, pelo que os patrões não valorizavam os seus operários, a quem tinham feito o favor de dar emprego. Assim o trabalhador submetia-se as humilhações para manter o emprego e a família.
Haviam muitos acidentes de trabalho na construção civil e nas fábricas.
Em consequência das condições precárias, muitos jovens adultos acabavam por adquirir doenças crónicas graves e outros incapacitados, sem qualquer tipo de protecção social.

Vendedeira de Figos


Pregões:
"Há figuinhos de capa rota... quem quer figos, quem quer almoçar"
à tarde apregoavam: "quem quer figos que quer merendar"
Mulheres de cesta de verga à cabeça vinham ao meio da tarde a anunciar:
Quer figos quem quer merendar…. olha o figo madurinho. Olha o figo da capa-rôta.

Roda dos Enjeitados


No ano de 1657 foi criada a “Mesa dos Enjeitados ou dos Santos Inocentes”, que era o lugar onde deixavam as crianças abandonadas. Ninguém sabia quem eram os pais.
Estas crianças “expostas da Misericórdia”, eram criadas por amas.
Entre 1640 e 1668 foram dados o privilégios às famílias destas amas.

Amolador


Fazia-se anunciar, antes de apregoar, tocando um melodia característica numa gaita de beiços/flauta de cinco tubos.Fazendo girar a roda de afiar as tesouras que as vizinhas traziam para amolar, as panelas de alumínio para pôr “pingos” nos buracos, os tachos de barro estalados para consertar com “gatos”, e os chapéus de chuva para qualquer vareta nova.

Pregão:"Amolador á porta.... amola facas, tesouras e canivetes... arranja chapés de chuva..."

Calceteiro


O Calceteiro que da perda faz a arte da calçada portuguesa, partindo-a e moldando-a. Há um monumento junto à Igreja de São Nicolau, na Baixa de Lisboa, que dignifica esta arte em vias de extinção!

Varinas


De canastra à cabeça, saia rodada, avental e mão na anca, vendiam o peixe porta-a-porta. Se afina descompunha a freguesa!

Pregões: “Há carapau e sardinha liiiiinda... está viva da costa!” “Há chaputa linda.... Oh! freguesa quem é que me acaba o resto...” "o meu peixeinho é linnndo!"

Estivador


O estivador organizava as cargas para embarque e desembarque dos navios nos portos. Hoje em dia, grande parte desta atividade está automatizada.

Leiteira


Passavam todas as manhãs entregando o leite de porta em porta.Não tinha pregão, porque tinham clientela certa por zonas de residência.

Divisão de papéis na Família


O homem da casa era o chefe de família, e competia-lhe trabalhar para sustentar a sua família. Na sua ausência, o papel era assumido pelo filho mais velho em casa. No final da semana/mês entregavam todo o dinheiro à mulher a quem competia dirigir a casa com o salário do marido e/ou filho.
Quando o marido precisa de algum dinheiro, pedia à esposa.
A mulher raramente trabalhava fora de casa e nenhum homem gostava que isso acontecesse.

Policia Sinaleiro


O Polícia Sinaleiro, no tempo em que não haviam semáforos!No Natal os condutores habituais deixavam-lhes prendas junto ao seu posto.

A história de vida de muitas idosas

Nos anos 40 e 50, geralmente as famílias eram numerosas e tinham muitos filhos. Para ajudar a família, os rapazes começavam a trabalhar cedo e não iam à escola. As moças tomavam conta de casa e dos irmãos mais novos até terem idade para trabalhar fora como empregada doméstica. Muitas das vezes os idosos ficavam ao cuidado dos vizinhos e amigos, quando necessitavam de ajuda.
Algumas moças, por vezes, ficavam grávidas dos patrões e como a sociedade não via com bons olhos essa situação, acabavam por se casar à pressa com rapazes de quem não gostavam, mas tinham que o fazer para esconder a gravidez, para não ficarem mal faladas e “perdidas”.

As Relações Vizinhanças

Os idosos que entrevistei frisam que “antigamente” havia uma grande solidariedade entre as pessoas”. Contaram-me que, logo pela manhã, os todos os vizinhos saudavam-se entre si, procuravam saber se estavam bem ou não e se precisavam de comprar alguma coisa ou que se fizesse algum recado. Se estivesse algum vizinho doente não era preciso esperar pelos familiares, os vizinhos ajudavam. Frequentemente, também confiavam aos vizinhos as suas crianças, por motivos de trabalho.
Hoje em dia isso não acontece, porque nem se sequer se conhece os vizinhos da porta ao lado e, quando um vizinho está doente, nem se aproximam. Quase ninguém está para ter trabalho com os outros. Vivemos numa sociedade de indiferença e de desconfiança, em que as pessoas vivem muito isoladas e só para si.

12 de abril de 2010

Um Tesouro: Antiga Mercearia

Partilho com todos esta preciosidade! Trata-se da representação de uma mercearia tradicional recriada no Museu do Pão em Seia, um espaço museológico extraordinário que todos devem visitar!

Máquina de Calcular Antiga

Uma máquina de calcular dos anos 50

Material gentilmente fornecido por uma Mediadora de outro Curso de Formação
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10 de abril de 2010

Carta com pedido de namoro - Ano de 1928

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Carta escrita por um cavalheiro com pedido de namoro a uma donzela - Ano de 1928
Ler carta (original)

Conteúdo gentilmente fornecido pela Mediadora do Curso
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Pedido de autorização para namorar e respectiva resposta - Ano de 1924

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Pedido de autorização para falar à janela (namorar) ao pai de uma donzela - Ano de 1924
Ler carta (original)

Resposta ao pedido de autorização para falar à janela por parte pai da donzela
Ler carta (original)

Conteúdo gentilmente fornecido pela Mediadora do Curso
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7 de abril de 2010

Acontecimentos anos 70

Em 1973 - Reconhecimento pela ONU da legitimidade do Movimento de Libertação.

Em 1975 - São Tomé e Príncipe torna-se independente, Manuel Pinto da Costa torna-se Presidente da República e as Roças foram nacionalizadas.

Trabalho organizado pelas formandas Raquel Fernandes, Ruthe e Lídia Antónia no Modulo de Cidadania e Empregabilidade.

Acontecimentos anos 40

EM 1944 - Foi assinado o documento Armistício.

Em 1944 - Fim da Segunda Guerra Mundial.

Em 1945 - Foi criada a carta das Nações Unidas.

Em 1948 - Foi criado o Estado de Israel.

Em 1949 - Foi criada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Trabalho organizado pelas formandas Raquel Fernandes, Ruthe e Lídia Antónia no Modulo de Cidadania e Empregabilidade.

6 de abril de 2010

Movimento Hippie

A moda nos anos 70 foi marcada pelo movimento Hippie, pelo festival de Woodstok e pela variedade étnica.
O festival Woodstok (Agosto de 1969) foi um festival de música que reuniu cerca de 500 mil pessoas em 3 dias de amor, música, sexo e drogas. Os espectadores vestiam-se e despiam-se, proclamando a liberdade individual.O estilo hippie caracterizava-se por cabelos longos com risco ao meio (tanto para homens, como para mulheres), ornados com fitas e flores, calças de ganga, estampados florais, calças à boca de sino, vestidos e saias compridos com uma forte influência étnica. Como acessórios, usavam-se colares de missangas, bijutarias étnicas, malas a tiracolo, com franjas ou em croché.

Sopa de cavalo cansado


Antigamente, a sopa de cavalo cansado ao pequeno almoço era hábito comum. Era um espécie de fortificante bem conhecido e usual dos nossos avós! Muitas vezes pela manhã, antes de encarar o trabalho, colocavam torradas ou pão velho num prato ou malga, embebiam com vinho tinto, acrescentavam açucar e canela e comiam-na com prazer. Assim ganhavam força para enfrentar o dia duro de trabalho.

Jogo da Malha

Materiais:
  • Paulito ou meco (pedaço de madeira redondo em forma de cone).
  • Malhas de ferro (ou moedas grandes)

O jogo é jogado por 2 ou 4 jogadores

Como se joga:

Num terreno plano, colocam-se 2 mecos em pé (cada Meco deve ter uns 20 cms de altura), a uma distância que pode variar entre os 12 e os 18 metros.
Tiram-se os parceiros à sorte e colocam-se 2 junto de cada paulito (jogam, portanto, 4 pessoas de cada vez).
Aqueles que jogam primeiro têm duas malhas de ferro na mão e, lançando-as alternadamente, procuram derrubar o Meco e, ao mesmo tempo, conseguir que uma das malhas fique o mais perto possível dele.
Se um jogador derrubar o paulito, ganha 2 pontos e, jogadas as 4 malhas, aquela que estiver mais perto do paulito conta ainda um ponto. Se as 2 malhas que estiverem mais perto pertencerem ao mesmo jogador (previamente, os jogadores deverão marcar as suas malhas com números ou traços), este tem direito de contar dois pontos, um por cada malha.
O jogo termina quando um par atinge 31 pontos.
No entanto, se “rebentar”, ou seja, se ultrapassarem os 31, terão de voltar a continuar o jogo apenas com 15 pontos.

Acontecimentos dos anos 80

Em 1980 - Golpe de Estado na Guiné-Bissau liderado pelo General João Bernardo Nino Vieira.
Em 1989 - Início do processo de Democratização.
Em 1980 - Descoberta do Vírus de SIDA.
Em 1989 - Queda do Muro de Berlim.
Em 1981 - O atentado contra o Papa João Paulo II

tabalho realizado na aula de Cidadania e Empregabilidade pelas formandas Lidia, Ruthe e Raquel

5 de abril de 2010

Decreto de Lei

1979 - Um decreto de lei estabelece a igualdade mulheres/homens no emprego e no trabalho. É criada uma “Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego”.

Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.

Código Civil

1978- O código civil é revisto segundo a nova lei da família, os conjugues gozam de direitos iguais. A dependência da esposa em relação ao marido é suprimida.

Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade

Eleições Livres

1975- Primeiras eleições livres. O artigo 24 da concordata é emendado: os casamentos católicos podem pedir o divórcio civil. A comissão feminina substitui a comissão criada em 1973.

Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.

25 de Abril de 1974

1974 - Após a revolução de 25 de Abril de 1974, o Movimento Democrático de Mulheres, tem participado na defesa de vários direitos das mulheres como igualdade de salário, protecção efectiva da maternidade, criação de creches e escolas, igualdade jurídica e direito á interrupção voluntária da gravidez.

Trabalho organizado por Zulmira e Rosália no módulo de Cidadania e Empregabilidade.

4 de abril de 2010

Cozido à Portuguesa em dia especial

Era uma ementa que ainda hoje deixa saudades às pessoas que viveram essa época. Era composto por:
- Batata
- Couratos (pele do porco)
- Banha
Nessa altura era uma alegria quando se podia comer essa ementa, pois por norma só se comia o cozido em dias especiais, devido ao facto de ser muito caro os alimentos.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Escassez de Alimentos

Entre os anos 1942/1945 tempo da 2ºguerra mundial em Portugal na base das lajes nos Açores foram abastecidos os aviões militares e comerciais dessa época.
Quando tocavam as sirenes (sinal indicativo de provável bombardeamento) previamente a população colocava uma fita em cruz para evitar que se partissem os vidros.
Em Portugal devido à guerra não havia produtos alimentares para consumo, pois os nossos produtos portugueses iam para as “tropas aliadas” como sobejos de Portugal, logo os portugueses tinham que comer aquilo que vinha de outros países que por norma não gostavam dos alimentos, pois lá fica a nobre frase do Salazar:
“Livro-vos da guerra mas não da fome”.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Expedidor dos Carris

Era o homem que controlava o movimento e o horário dos eléctricos.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.


O Rol dos Fiados

Era usual antigamente as pessoas recorrer ao crédito aos merceeiros dada a escassez de dinheiro. Este hábito deu origem ao “Rol dos Fiados”.
Eram diariamente colocadas as despesas dos fregueses em papéis presos por uma mola de roupa, para poderem ser liquidadas no final da semana.
Os merceeiros por hábito praticavam um acto de maldade e acrescentavam valores extra às encomendas, nos quais o freguês pagava sem refilar, pois se o fizesse jamais lhe voltariam a fiar.
Como de costume os merceeiros usavam muitas vezes “alcunhas” que apelidavam os seus fregueses com nomes curiosos, pelos ouvir conheciam a clientela por:
A “Malhada”( por ter manchas na pele).
A “Gorda”( porque era muito obesa).
O “Coxo ou Maneta” (devido á deficiência que apresentava).
A “Bruxa”( por ser feia).
A “Fala Barato”( por falar muito).
Os Merceeiros muitas vezes também recorriam a desenhos, para codificar as dívidas, quando as pessoas não sabiam ler para que elas soubessem o que deviam:
Cerveja I risco
Copo de vinho – risco
Nas tabernas também se aplicava o rol dos fiados mas de maneira diferente, as despesas eram colocadas no próprio casco (é um vasilhame em madeira de carvalho, maior que o barril) ou túnel (é uma medida maior que o casco) utilizando um giz no qual ficava bem visível o nome e a despesa do freguês para que todas as pessoas pudessem ver as despesas do mesmo.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Fiscal de Bairro

Fiscal de Bairro era um polícia nomeado pelo chefe do departamento para controlar os moradores do bairro, sobre situações que pudessem causar interferências no local, inclusive obras ilegais, todos esses rumores eram denunciados por esse senhor e logo de seguida a Câmara Municipal aplicava multas aos moradores. O Fiscal de Bairro só existia nos bairros sociais e camarários, só se ofereciam para esta função com o sentido de lhes serem atribuídos uma casa Municipal.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Os Jardins Públicos

Eram espaços verdes e cuidados, no qual eram expressamente proibidos serem pisados, pois se alguém tivesse a ousadia de o fazer seria punido com uma multa.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Escola

Na escola quando os rapazes e as raparigas não sabiam as lições eram aplicadas pelos professores as orelhas de burro, que por norma era um jornal velho do qual se fazia um barrete com duas saídas e logo os alunos colocavam o barrete na cabeça e teriam que se deslocar ate á janela, ficando lá de castigo durante horas voltados para a via publica para que todas as pessoas os pudessem ver.
Nessa altura também lhes eram aplicados os castigos em reguadas, que deixavam marcas visíveis.
A menina dos 5 olhos era uma régua com a ponta grossa, tinha o diâmetro de 15 cm com 5 furos (olhos).

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

Balneários públicos

Os balneários públicos tinham casas com duches separados, onde se tinha que pagar na altura um escudo por cada banho ou utilização.
Actualmente esses mesmos balneários pertencem as juntas de freguesias e não se pagam. O Balneário da Ajuda e o Balneário de Alcântara ainda estão em funcionamento para que toda a população possa usufruir dos seus equipamentos.
Eram usados pelas pessoas que não tinham condições em casa para tomar banho.

Trabalho organizado pelas formandas Ana Luísa e Zulmira no contexto da visita de estudo à Fundação Liga.

3 de abril de 2010

Como os nossos avós celebravam a Páscoa


Antigamente, a Páscoa era um dos feriados mais importantes do ano, face ao peso da Igreja Católica e religiosidade das pessoas. Durante a Quaresma, o Jejum da carne era mais austero e rigoroso. A semana santa era vivida com grande intensidade, realizavam-se procissões com rituais próprios em cada região do país.

Sexta-feira Santa era um dia triste, na rádio só se ouvia música clássica, para que as pessoas se lembrassem que fazia anos a morte de Jesus. Não se podia lavrar a terra, nem varrer as casas e as igrejas "vestiam-se de mantos roxos".
A Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não se celebram missas. Era frequente proceder-se a uma via-sacra neste dia, recordando os últimos passos de Cristo até ao Calvário onde foi crucificado.

No Sábado limpava-se e arrumava-se a casa muito bem (preparando-a para a visita do senhor Prior no domingo) e faziam-se bolos (entre os quais o tradicional folar) e sobremesas. Começava-se a levantar o luto das Igrejas com vigílias de madrugada a dentro.

O Domingo de Páscoa era uma festa de reunião familiar, que começava com uma ida à missa logo pela manhã para rezar o terço. Também havia o costume de colocar colchas à janela.

O almoço era sempre carne assada no forno (cabrito ou borrego para os mais endinheirados) e havia muitas sobremesas.

Esta data era também considerada como a Festa especial dos Padrinhos e das Madrinhas, em que ofereciam doces aos seus afilhados.
A Vigília Pascal era também a data escolhida por muitos cristãos para receberem o baptismo.

O mais tradicional dos costumes pascais era a Visita Pascal de Domingo ou o Compasso, que se continua a realizar, à excepção de alguns grandes centros urbanos, em que o Prior benzia as casas e os seus habitantes, recolhendo ofertas.

Era costume enfeitar e pintar ovos de galinha, que eram escondidos para as crianças os descobrirem. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.

2 de abril de 2010

Foto de 1951, a construção da Avenida dos E.U.A. a partir da Avenida Gago Coutinho em Lisboa!

Antes da Expo 98

A refinaria da SACOR que foi desmantelada para dar lugar a parte da Expo'98. Apenas resta a Torre em ferro.

Foto de 1957.

1 de abril de 2010

Moda dos Anos Loucos

As mulheres na década 20 eram muito festivas e modernas.
Estes são chamados os “Anos Loucos” e com a euforia do jazz destacaram-se as danças Fox-Frot e o Charleston, que exigiam uma grande liberdade de movimentos. A roupa e acessórios adaptaram-se a estas novidades. Nessa altura as mulheres abandonaram o espartilho, o peito era disfarçado, a silhueta direita, a cintura descida e a saia subida, a barriga das pernas ficava à mostra, o que deixava os homens encantados e escandalizava a sociedade.
Ao começarem a trabalhar fora de casa, as mulheres alcançaram uma independência sem precedentes, sentiram-se mais capazes, mais fortes, de igual para igual com os homens. Para reflectir esta nova imagem, adoptaram um estilo masculinizado: usavam o cabelo cortado curto (os cabelos à Garçonne), fumavam cigarros com boquilhas enormes, conduziam automóveis e exigiram o direito ao voto.
O vestuário desta década era adornado com lantejoulas, vidrilhos e missangas em padrões elaborados. Os materiais mais utilizados eram algodão, cetim e seda. As cores que se destacavam mais eram cores festivas e vivas, para realçar o charme feminino e até os sapatos tinham salto. Também usavam fitas no cabelo, leques, luvas, malas e chapéus.