Bem Vindos

Olá!

Queremos dar as boas vindas a todos os visitantes.

Somos um grupo de formandas e formadores do curso de Educação e Formação de Adultos - Agente em Geriatria e vamos aqui apresentar o nosso tema de vida “Conta-me como era…”.

Estamos a realizar uma pesquisa sobre variadíssimos temas do século XX, incluindo o quotidiano, a vida familiar, a saúde e os acontecimentos nacionais e internacionais mais marcantes.

No final vamos apresentar uma dramatização sobre este tema, onde iremos reviver a vida nas ruas da Lisboa antiga. Convidamos todos os interessados a comentar.

Contem-nos como era e acompanhem-nos nesta viagem ao passado no comboio da saudade!

Estamos a fazê-lo com todo o gosto, esperamos que se divirtam.

11 de junho de 2010

Os Piqueniques de Domingos


Uma das mais populares e baratas formas de diversão eram os concorridos piqueniques de família e amigos nas matas de Lisboa (Parque e Monsato, Mata de Benfica, Olivais, etc).

1 de junho de 2010

Os tres da vida Airada


Uma comédia ambientada na nova Lisboa moderna dos anos 50 e em que acompanhamos as aventuras e desventuras de um trio de amadores de teatro. Lucas é viúvo e vive com a sua afilhada, Lena. Dono de uma tipografia, Lucas é inseparável do seu empregado Lico. E os três ocupam todo o seu tempo com o amor à arte do palco num clube de bairro, onde ensaiam uma comédia musical, até ao dia em que são apresentados a um empresário, Rui Seabra, que lhes promete carreira e fama no teatro. Mas Lena e Rui apaixonam-se, para desespero de Lico, e a confusão instala-se...

REALIZADOR
Perdigão Queiroga

INTÉRPRETES Milú, António Silva, Eugénio Salvador, Vasco Morgado, Maria Luísa, Andrade e Silva, Mário Alberto, Lili Neves.

Bilhete Identidade


Todos nos já ouvimos aquele mito urbano, que o dígito que se encontra a seguir ao número do B.I. é o nº de pessoas que tem o nome exactamente igual ao nosso. Mas isso é absolutamente errado! Trata-se, na realidade, apenas de um algarismo de controlo que detecta se o número do B.I. está correctamente escrito.
Este número apareceu nos anos 50, com o aparecimento simultâneo, da teoria de códigos, baseada na teoria da informação de Shannon (1948), devido à necessidade cada vez maior de tratamento e transmissão de dados de identificação numéricos.
Escrever diariamente centenas de números com 10 algarismos, sem qualquer padrão aparente, pode gerar enganos, mais cedo ou mais tarde, e as consequências podem ser bastante desagradáveis quando por exemplo temos de pagar 20 contos por um pacote de manteiga.
Sabemos hoje em dia que, mais de 90% dos erros ocorridos na transmissão de dados numéricos são de dois tipos: erros singulares que levam à alteração de um algarismo por exemplo 2357 a ser escrito 2358 ou troca de pares de algarismos adjacentes como a passagem de 2357 a 2375.
Com a teoria de códigos e a criação deste algarismo é 100% eficiente detectar erros deste tipo.

A Moda na década 80


Nos anos 80, surgiram vários ídolos que influenciaram a moda e o comportamento da sociedade. No cenário musical, cantores como Cindy Lauper, Madonna, Tina Tuner e Machael Jackson, ou bandas como A-ha e The Cure, eram os grandes ídolos da juventude e ditavam a moda.Nesta década, procurava-se expressar com a roupa alegria, diversão e, ao mesmo tempo, actividade e boa forma física. A variedade foi um traço marcante desta década. Os estampados de animais, as cores vivas, os ombros largos, as pernas longas, os cortes de cabelos assimétricos e os acessórios em excessos eram as tendências em voga. Os 80 foram a década da experimentação, da criatividade sem limites, do consumo extremo, do “diferente ousado” estar na moda.Por outro lado, roupas informais e tailleurs conviviam discretamente. O estilo Yuppie, ligado aos jovens executivos sedentos por poder e estatuto, também marcou os anos 80. As mulheres ingressaram fortemente no mercado do trabalho, à procura de cargos de chefia, adoptando um visual mais masculino para se conseguiram afirmar num mundo de homens.

25 de maio de 2010

Os Piqueniques de Domingos

Uma das mais populares e baratas formas de diversão eram os concorridos piqueniques de família e amigos nas matas de Lisboa (Parque e Monsato, Mata de Benfica, Olivais, etc).

Brinquedos em chapa


Entre os anos 20 e os anos 60 muito brinquedos portugueses eram feitos com restos de chapa de folha, que sobrava da Indústria de Conservas (existiam muitas fábricas em Portugal).
Os mais idosos lembram-se muito das suas miniaturas (máquinas de costura, tachinhos, fogões, carrinhos e baldes de praia em folha). Se não os tinham viam nas lojas.
A fábrica portuguesa PEPE foi das mais importantes.

Os tradicionais bonecos de celulóide

Os bonecos em celulóide e PVC foram os materiais mais usados entre os anos 30 e os anos 50. A sua fragilidade fez com que muitos desses objectos não chegassem aos nossos dias em boas condições, amachucavam-se e rompiam-se facilmente. Nos anos 60, com o aparecimento do plástico, a indústria portuguesa de brinquedos ganhou um forte impulso.

Os bonecos de pasta de papel

Não há idoso que não se recorde dos bonecos em pasta de papel, típico doa anos 40.
Não podiam apanhar água ou tomar banho, porque se desfaziam.

21 de maio de 2010

Momentos que fizeram a nossa televisão


Aqui se apresenta o Museu Virtual da RTP - Galeria de conteúdos, onde podemos conhecer ou simplesmente recordar os grandes momentos que fizeram a televisão e a rádio portuguesa desde 1950.

Simplesmente fantástico...



18 de maio de 2010

Travessia do Tejo

A história da travessia do Tejo vem desde o século XIII. Já no ano de 1284 se discutia o preço a cobrar (homens, bestas e cestas) entre Almada e Lisboa.
Assim, as novas gerações de marinheiros foram desenvolvendo técnicas mais eficazes, para uma procura cada vez mais necessária na ligação entre as margens. Foram então criados vários tipos de embarcações á vela.
  • os botes cacilheiros entre Lisboa e Cacilhas.
  • os botes catraios entre Belém e Porto Brandão.
  • as faluas que faziam a travessia entre Lisboa e o actual Montijo.

De Liverpool veio o primeiro navio a vapor em 1820. Ao qual foi dado o nome de “Conde de Palmella” e a sua viagem inaugural foi a 27 de Janeiro de 1821. Nesta viagem histórica entre Lisboa e Santarém, o preço por passageiro era de 480 reis até Vila Franca e 960 reis até Algueirão.
Com o aparecimento do automóvel e o desenvolvimento das estradas, as ligações por ferry-boat ficaram indispensáveis no complemento á rede viário entre norte e sul.
Com a inauguração da ponte sobre o Tejo, foi alterada significativamente a actividade de transporte de viaturas, que não foi, no entanto abandonada mantendo-se actualmente, ainda que numa configuração mais diversa.

A vizinha do lado


O filme "A vizinha do Lado" foi realizado em 1945 em Lisboa.
Tem como actores principais: Lucília Simões, Nascimento Fernandes e Madalena Sotto.
Director: António Lopes Ribeiro

Cinema Português


Rosa de Alfama realizada em 1953

Alberto Ribeiro e Mariana Vilar protagonizam um maravilhoso melodrama popular ambientado em Alfama, o mais castiço dos bairros tipicos de Lisboa, e que conta a história de uma jovem órfã, Rosa, que foi recolhida por uma familia de pescadores e criado pelo pai viúvo com os dois filhos, Renato e José.

Alves cunha, Henrique Campos.

5 de maio de 2010

O Escudo

Em Portugal, com a Implantação da República surgiu o sistema de cunhar novas moedas sem interferir no sistema decimal. No ano de 1917 surgem as moedas de um e de quatro centavos. A moeda de dois centavos em ferro foi emitida em 1918. Mais tarde, em 1924, surgiu a moeda de um escudo em prata que provocou uma crise financeira. Estas moedas foram emitidas em 1914 sob a protecção da República Portuguesa.
O Estado Novo criou uma moeda de dez escudos de prata no ano de 1918 para comemorar a Batalha de Ourique. Entre os anos de 1939 a 1948 surgiram uma série de moedas de prata com o toque de 835 mm solicitando assim o ressurgimento financeiro. Foi então, a partir dessa altura que se multiplicaram as moedas comemorativas em prata e cuproníquel.
No século XIV surgiu no Banco de Lisboa as notas e ordens em reis.
A partir do ano 1836, os Bancos do Norte de Portugal apresentaram uma grande variedade de notas. O Banco de Portugal na última década do século XIX emitiu as notas de 200, 500, 1000, 2500, 5000 e de 10000 reis.
Em 1891 surgiu o lançamento de notas em papel com valor em prata e em ouro de 10000, 16000, 20000, 50000 reis. Também neste ano, a casa da moeda emitiu cédulas com valor de bronze de dez centavos.
Em 1917 o Banco de Portugal emitiu notas no valor de 1 escudo, 50 centavos, 2 escudos e 50 centavos, 5 escudos, 10 escudos, 20 escudos e também de 50 escudos.
No ano 1999, com a adesão de Portugal ao euro, o escudo foi extinto.
As últimas emissões de escudos incluíam 2 moedas consagradas à Expo no valor de 200 escudos e à Ponte Vasco da Gama no valor de 500 escudos.
No ano de 1999 apareceram mais 3 moedas consagradas à Unicef, ao Milénio Atlântico e aos Descobrimentos Portugueses as quais assinalavam os 800 anos da moeda Portuguesa.

Trabalho organizado no módulo de Matemática para a Vida.

4 de maio de 2010

Aldeia da Roupa Branca


Realizado em 1938

Realizador: Chianca de Garcia

Editora: Madragoa filme

Actores: Beatriz Costa, Manuel Santos Carvalho, José Amaro, Oscar de Lemos, Elvira Velez.

Este filme foi exibido com grande sucesso nas salas de cinema portuguesas.

26 de abril de 2010

Os primeiros computadores


Há cerca de 20000 anos o homem sentiu a necessidade de registar a informação e comunicar deixando registos em rochas.
A transmissão da informação aos vindouros só foi possivel há cerca de 5000 anos, quando o homem inventou o código dicífrável. A descodificação foi possível porque a famosa "Pedra da Roseta" continha um sacerdotal escrito em três idiomas diferentes.
Utilizando a terminologia actual classificam-na como ROM`S - Read Only Memory.
A ardósia romana utilizada à 50 anos nas escolas portuguesas, era escrita e apagada e em terminologia actual poder-se-ia denominar como uma RWM - Read Memory.
A queda de um Imperador Romano generalizou a adopção do sistema de numeração decimal.
O inglês Charles Babbage, por muitos considerado como o pai dos computadores, descrevia o mesmo em duas partes: a memória - The stores - onde eram colocadas todas as variáveis e e os resultados intermédios das operações e o processador - The mill - onde eram transportadas as quantidades de informações que iriam ser sujeitas a operações.
Os primeiros exemplares de computadores foram construídos durante a segunda Guerra mundial e eram usados para fins militares. Entre 1943 e 1946 foram construidos na Moore School of Electrical Engineering.
Terminada a Guerra, iniciaram-se nos Estados Unidos, projectos de construção de computadores em grandes quantidades.
O primeiro computador instalado em Portugal foi um Stantec Zebra que ficou a funcionar no Laboratório Nacional de Engenhria Civil em 1959.

24 de abril de 2010

Candeeiro Tradicional de Rua

Os tradicionais candeeiros de rua fazem parte da história e do futuro dos lisboetas... estão para ficar! Lá estão eles altos e majestosos, compondo a paisagem citadina com a sua rara beleza!
Quem se passeia pelas ruas de Lisboa pode encontrar 2 tipos de candeeiros de rua:
- O candeeiro à moda antiga (estrutura de metal presa nas fachadas dos edifícios);
- O de estrutura vertical (tipologia mais moderna).

Lembramos que a inauguração da iluminação pública eléctrica na cidade de Lisboa ocorreu em Outubro de 1878. O rei D. Luís ofereceu à Câmara Municipal de Lisboa seis candeeiros de lâmpadas, que tinham sido utilizados a 28 de Setembro desse ano, pela primeira vez, na Cidadela de Cascais, por ocasião das festas de aniversário do príncipe D. Carlos.

23 de abril de 2010

Ginjinha Sem Rival

A afamada Ginginha é um ponto "obrigatório" para todos os que visitam a cidade de Lisboa!
Com "elas" ou sem "elas", é um ritual muito popular entre os Lisboetas há mais de 150 anos!

Existem 3 casas especializadas na ginginha, outra imagem de marca da nossa cidade, todas na zona do Rossio. Contudo, a "Ginginha sem Rival" (Rua das Portas de Santo Antão) e a "Ginjinha Espinheira" (Largo de São Domingos) são as mais antigas da cidade, fundadas no séc. XIX.

Não passam de moda e cativam cada vez mais adeptos!! Todos a provam pelo menos uma vez na vida!

21 de abril de 2010

As escadinhas de Lisboa

Lisboa, cidade de vielas e betesgas, está repleta das mais pitorescas escadinhas, como nenhuma outra cidade! Os seus estreitos degraus suavizam as caminhadas por ladeiras ingrimes.


Ontem, Hoje e Amanhã as escadinhas de Lisboa são e serão uma das mais sólidas imagens de marca da cidade!


Lisboa antiga (Bairro da Bica)


O Século Ilustrado, Outubro 1947, por Manuel Martinho, ilustração de António Mendes.

MÃOS DE FADA 1960 (Revista feminina)

Os lavores eram um dos passatempos mais tradicionais entre o público feminino, enraizado no ideal de esposa incutido noutra época. As moças cedo se iniciavam nas artes tradicionais voltadas para o lar, como ilustra esta capa de uma conhecida revista (1960).

18 de abril de 2010

O multibanco em Portugal


A propósito da pesquisa sobre o aparecimento do multibanco concluímos que a a primeira tentativa de utilização se iniciou 1939 na cidade de Londres.
Só a 27 de Junho de 1967, numa sucursal do Barclays Bank, surgiu uma máquina inovadora que viria revolucionar o sistema interbancário e que permitia levantar dinheiro.
Estas máquinas funcionavam inserindo um documento que tinha uma banda magnética.
Em 1975 estes ditos documentos foram actualizados para os cartões que hoje conhecemos, além das bandas magnéticas, também têm um código pessoal para maior segurança e desde 2003 possuem um chip.
Em Portugal na década de 80 mais propriamente em 1983, apareceram os multibancos. Estes serviam apenas como rede interna entre bancos e só em 1985 passaram a servir a grande parte dos clientes com o objectivo de fazer levantamentos e outras transacções .
No inicio do multibanco existiam 52 caixas e 470 mil cartões. Actualmente, a rede multibanco é composta por 120000 terminais de pagamento automático e mais de 9000 caixas automáticas.

Trabalho elabora do na aula de matemática pelas formandas Rosália e Elga

17 de abril de 2010

A moda nos anos 90


Nos anos 90, é a moda que dita a própria moda: tudo se usa, tudo se aproveita. É uma época em que os criadores estão muito receptivos a todas as tendências, aproveitando os estilos modernos e do passado, inserindo na moda todo o tipo de materiais e experimentando a junção dos tecidos chamados nobres com os mais humildes. Em Portugal, também os criadores ousaram inovar destacando-se António Tenente, Ana Salazar, Augustos, Fátima Lopes, entre outros.A nível Internacional, também se deu um grande boom na moda. Passou a dar-se grande destaque às top models, como Cláudia Schiffer, Cindy Crawford, Naomi Campbel entre outras. No final da década, passou a ser também moda a magreza extrema da mulher, dando origem a um grave problema de saúde nas jovens. Passou a ouvir-se falar em Bulimia e Anorexia, distúrbios alimentares.Nesta década também voltou em grande força a moda das camisas de flanela aos quadrados, popularizada pelo movimento musical chamado Grunge, do qual os Nirvana e os Pearl Jam são grandes símbolos.

Trabalho realizado na aula de Linguagem e Comunicação

13 de abril de 2010

Carteira profissional



A carteira profissional era o documento obrigatório para exercer uma profissão

Moda feminina em 1910



Na moda da década de 1910 predominaram as cores fortes e as tendências orientalistas, devido à enorme influência dos Ballets Russes. Embora nunca tenham sido reconhecidos como bailarinos profissionais, os Ballets Russes distinguiam-se pela novidade e pelo arrojo que trouxeram. No princípio da década, as saias usavamam-se afuniladas e com botões. Com a I Guerra Mundial, a moda foi relegada para segundo plano. As saias amplas foram substituídas por saias de linhas simples, pelo tornozelo. As mangas usavam-se compridas e os decotes subidos. Os casacos tinham um corte mais masculinizado. À noite os vestidos eram decotados para realçar o decote.

O direito à reforma

Hoje em dia, por norma, as pessoas deixam de trabalhar por volta de 65 anos e têm direito a uma pensão de reforma. Abre-se assim um novo ciclo de vida, com liberdade e tempo livre para se fazer o que sempre se sonhou, ou simplesmente descansar.

Antigamente, não existia idade para se reformar nem pensões de reforma porque não se faziam descontos. Só alguns grupos profissionais tinham esquemas de previdência social organizados. Nessa época as pessoas idosas não se reformavam e trabalhavam ao longo de toda a sua vida. Quando não fossem capazes de se sustentar cabia à família apoiar os mais idosos.

Vendedor de Castanhas - 1966


Na época de Outono apregoavam na rua "Quentes e Boas, quem quer? embrulhadinhas em folha de jorna velho...

Ourives ambulante


Remonta às primeiras décadas do século XX a actividade comercial dos ourives ambulantes que, de bicicleta e com as características malas verdes, percorriam todo o território nacional, tendo-se fixado ao longo dos anos em diversas cidades e vilas do País.

Fava Rica


Sopa de caldo com Fava que era vendida quentinha porta-a-porta !
À cabeça uma panela enrolada em serapilheira apregoava: "Fava Rica"

Condições de trabalho precárias


Antigamente não haviam regras de higiene e segurança no trabalho, nem se tomavam cuidados na prevenção de doenças profissionais. As condições de trabalho eram muito precárias para os operários.
Para aqueles que, por exemplo, trabalhavam com carvão, a esperança média de vida era de 35 anos. A mão-de-obra era barata e muito abundante, pelo que os patrões não valorizavam os seus operários, a quem tinham feito o favor de dar emprego. Assim o trabalhador submetia-se as humilhações para manter o emprego e a família.
Haviam muitos acidentes de trabalho na construção civil e nas fábricas.
Em consequência das condições precárias, muitos jovens adultos acabavam por adquirir doenças crónicas graves e outros incapacitados, sem qualquer tipo de protecção social.

Vendedeira de Figos


Pregões:
"Há figuinhos de capa rota... quem quer figos, quem quer almoçar"
à tarde apregoavam: "quem quer figos que quer merendar"
Mulheres de cesta de verga à cabeça vinham ao meio da tarde a anunciar:
Quer figos quem quer merendar…. olha o figo madurinho. Olha o figo da capa-rôta.

Roda dos Enjeitados


No ano de 1657 foi criada a “Mesa dos Enjeitados ou dos Santos Inocentes”, que era o lugar onde deixavam as crianças abandonadas. Ninguém sabia quem eram os pais.
Estas crianças “expostas da Misericórdia”, eram criadas por amas.
Entre 1640 e 1668 foram dados o privilégios às famílias destas amas.

Amolador


Fazia-se anunciar, antes de apregoar, tocando um melodia característica numa gaita de beiços/flauta de cinco tubos.Fazendo girar a roda de afiar as tesouras que as vizinhas traziam para amolar, as panelas de alumínio para pôr “pingos” nos buracos, os tachos de barro estalados para consertar com “gatos”, e os chapéus de chuva para qualquer vareta nova.

Pregão:"Amolador á porta.... amola facas, tesouras e canivetes... arranja chapés de chuva..."

Calceteiro


O Calceteiro que da perda faz a arte da calçada portuguesa, partindo-a e moldando-a. Há um monumento junto à Igreja de São Nicolau, na Baixa de Lisboa, que dignifica esta arte em vias de extinção!

Varinas


De canastra à cabeça, saia rodada, avental e mão na anca, vendiam o peixe porta-a-porta. Se afina descompunha a freguesa!

Pregões: “Há carapau e sardinha liiiiinda... está viva da costa!” “Há chaputa linda.... Oh! freguesa quem é que me acaba o resto...” "o meu peixeinho é linnndo!"

Estivador


O estivador organizava as cargas para embarque e desembarque dos navios nos portos. Hoje em dia, grande parte desta atividade está automatizada.

Leiteira


Passavam todas as manhãs entregando o leite de porta em porta.Não tinha pregão, porque tinham clientela certa por zonas de residência.

Divisão de papéis na Família


O homem da casa era o chefe de família, e competia-lhe trabalhar para sustentar a sua família. Na sua ausência, o papel era assumido pelo filho mais velho em casa. No final da semana/mês entregavam todo o dinheiro à mulher a quem competia dirigir a casa com o salário do marido e/ou filho.
Quando o marido precisa de algum dinheiro, pedia à esposa.
A mulher raramente trabalhava fora de casa e nenhum homem gostava que isso acontecesse.

Policia Sinaleiro


O Polícia Sinaleiro, no tempo em que não haviam semáforos!No Natal os condutores habituais deixavam-lhes prendas junto ao seu posto.

A história de vida de muitas idosas

Nos anos 40 e 50, geralmente as famílias eram numerosas e tinham muitos filhos. Para ajudar a família, os rapazes começavam a trabalhar cedo e não iam à escola. As moças tomavam conta de casa e dos irmãos mais novos até terem idade para trabalhar fora como empregada doméstica. Muitas das vezes os idosos ficavam ao cuidado dos vizinhos e amigos, quando necessitavam de ajuda.
Algumas moças, por vezes, ficavam grávidas dos patrões e como a sociedade não via com bons olhos essa situação, acabavam por se casar à pressa com rapazes de quem não gostavam, mas tinham que o fazer para esconder a gravidez, para não ficarem mal faladas e “perdidas”.

As Relações Vizinhanças

Os idosos que entrevistei frisam que “antigamente” havia uma grande solidariedade entre as pessoas”. Contaram-me que, logo pela manhã, os todos os vizinhos saudavam-se entre si, procuravam saber se estavam bem ou não e se precisavam de comprar alguma coisa ou que se fizesse algum recado. Se estivesse algum vizinho doente não era preciso esperar pelos familiares, os vizinhos ajudavam. Frequentemente, também confiavam aos vizinhos as suas crianças, por motivos de trabalho.
Hoje em dia isso não acontece, porque nem se sequer se conhece os vizinhos da porta ao lado e, quando um vizinho está doente, nem se aproximam. Quase ninguém está para ter trabalho com os outros. Vivemos numa sociedade de indiferença e de desconfiança, em que as pessoas vivem muito isoladas e só para si.

12 de abril de 2010

Um Tesouro: Antiga Mercearia

Partilho com todos esta preciosidade! Trata-se da representação de uma mercearia tradicional recriada no Museu do Pão em Seia, um espaço museológico extraordinário que todos devem visitar!

Máquina de Calcular Antiga

Uma máquina de calcular dos anos 50

Material gentilmente fornecido por uma Mediadora de outro Curso de Formação
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10 de abril de 2010

Carta com pedido de namoro - Ano de 1928

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Carta escrita por um cavalheiro com pedido de namoro a uma donzela - Ano de 1928
Ler carta (original)

Conteúdo gentilmente fornecido pela Mediadora do Curso
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Pedido de autorização para namorar e respectiva resposta - Ano de 1924

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Pedido de autorização para falar à janela (namorar) ao pai de uma donzela - Ano de 1924
Ler carta (original)

Resposta ao pedido de autorização para falar à janela por parte pai da donzela
Ler carta (original)

Conteúdo gentilmente fornecido pela Mediadora do Curso
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7 de abril de 2010

Acontecimentos anos 70

Em 1973 - Reconhecimento pela ONU da legitimidade do Movimento de Libertação.

Em 1975 - São Tomé e Príncipe torna-se independente, Manuel Pinto da Costa torna-se Presidente da República e as Roças foram nacionalizadas.

Trabalho organizado pelas formandas Raquel Fernandes, Ruthe e Lídia Antónia no Modulo de Cidadania e Empregabilidade.

Acontecimentos anos 40

EM 1944 - Foi assinado o documento Armistício.

Em 1944 - Fim da Segunda Guerra Mundial.

Em 1945 - Foi criada a carta das Nações Unidas.

Em 1948 - Foi criado o Estado de Israel.

Em 1949 - Foi criada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Trabalho organizado pelas formandas Raquel Fernandes, Ruthe e Lídia Antónia no Modulo de Cidadania e Empregabilidade.

6 de abril de 2010

Movimento Hippie

A moda nos anos 70 foi marcada pelo movimento Hippie, pelo festival de Woodstok e pela variedade étnica.
O festival Woodstok (Agosto de 1969) foi um festival de música que reuniu cerca de 500 mil pessoas em 3 dias de amor, música, sexo e drogas. Os espectadores vestiam-se e despiam-se, proclamando a liberdade individual.O estilo hippie caracterizava-se por cabelos longos com risco ao meio (tanto para homens, como para mulheres), ornados com fitas e flores, calças de ganga, estampados florais, calças à boca de sino, vestidos e saias compridos com uma forte influência étnica. Como acessórios, usavam-se colares de missangas, bijutarias étnicas, malas a tiracolo, com franjas ou em croché.

Sopa de cavalo cansado


Antigamente, a sopa de cavalo cansado ao pequeno almoço era hábito comum. Era um espécie de fortificante bem conhecido e usual dos nossos avós! Muitas vezes pela manhã, antes de encarar o trabalho, colocavam torradas ou pão velho num prato ou malga, embebiam com vinho tinto, acrescentavam açucar e canela e comiam-na com prazer. Assim ganhavam força para enfrentar o dia duro de trabalho.