Não há idoso que não se recorde dos bonecos em pasta de papel, típico doa anos 40.
Não podiam apanhar água ou tomar banho, porque se desfaziam.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Olá!
Queremos dar as boas vindas a todos os visitantes.
Somos um grupo de formandas e formadores do curso de Educação e Formação de Adultos - Agente em Geriatria e vamos aqui apresentar o nosso tema de vida “Conta-me como era…”.
Estamos a realizar uma pesquisa sobre variadíssimos temas do século XX, incluindo o quotidiano, a vida familiar, a saúde e os acontecimentos nacionais e internacionais mais marcantes.
No final vamos apresentar uma dramatização sobre este tema, onde iremos reviver a vida nas ruas da Lisboa antiga. Convidamos todos os interessados a comentar.
Contem-nos como era e acompanhem-nos nesta viagem ao passado no comboio da saudade!
Estamos a fazê-lo com todo o gosto, esperamos que se divirtam.
Tive uma dessas bonecas
ResponderEliminarA joaninha
Gostava muito dela,mas a minha avó também gostou dela
Como era a avó ,a minha mãe ,ofereceu-lha
Sem me dizer nada
Fiquei triste
quem me teria tirado a boneca?
Um dia,passados anos,vou a casa da avó
A minha menina estava lá,sentada num sofá da salinha
Com uns brincos de ouro nas orelhas
Um vestido de linho e sapatinhos de crochet.Feitos pela avó
Não disse nada. Apenas fiquei triste
Afinal ,foi a avó,quem me levou a boneca
Minha avó viu a minha tristeza e disse
Essa boneca foi a tua mãe que ma deu
mas ela e tua
Sempre foi tua
Um dia vais voltar a tê-la de volta
Mas só quando eu partir
Fiquei contente
Afinal,a avó sempre soube que a joaninha era minha
A avó partiu,devido a sua idade avançada
Falei a minha tia Lurdes da bonequinha
que não.
Não ma dava
era dela
Sempre foi dela
Era muito antiga
Fiquei com uma tremenda decepção
Afinal tem tias que não merecem o nosso
carinho
Ela sempre soube da minha boneca
Mas ficou com ela
Até hoje ,não lhe perdoei
Já tenho 51 anos
Mas não esqueci a Joaninha
Que continua com os brincos de ouro nas orelhas
Sentada num sofá
Mas desta vez ,na casa da tia
De quem nunca mais confiei
Nem gostei
Afinal,ficou-me com a minha bonequinha
Boa tarde,
ResponderEliminarSomos a Inês Texugo e o Samuel Babaroca, licenciados em Design de Equipamento pela Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa, e frequentadores do Mestrado em Design de Equipamento, especialização em Design de Produto e Urbano e de Interiores, correspondentemente.
Estamos a desenvolver um trabalho para a cadeira de História do Design Português, sobre as principais áreas industriais portuguesas, no nosso caso o plástico, as suas origens artesanais, manufacturas e industriofacturas. Seleccionamos quatro fábricas, que historicamente se distinguiram pela sua qualidade, poder de inovação e design. É-nos pedido referências destas nas Grandes Exposições Internacionais e noutros certames, prémios de Excelência e Design. O objectivo do trabalho é falar das áreas e das respectivas empresas através da sua real contribuição: o desenvolvimento de produtos, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e que fazem a ponte para o design.
Desta forma, a Luso-Celulóide/Osul/Matasul ou Hérculos foi uma das seleccionadas e o que pedimos é que toda a informação que tiverem e que for possível fornecer-nos, seria uma grande ajuda, uma vez que obtemos a informação de que esta esteve sediada em Amadora. Informação sobre a empresa, a sua origem na indústria do plástico em Portugal e a sua importância na sociedade, tanto quando do início desta como actualmente, estatísticas de produção e projectos de relevância que estejam a ser desenvolvidos ou que tenham sido fundamentais para a actual posição da empresa em Portugal e fora, tecnologias utilizadas, importância do design para a empresa.
Toda e qualquer informação que tenha e que possam disponibilizar-nos é de grande ajuda e nós agradecemos imenso, mesmo que seja pouca.
Os maiores cumprimentos, aguardamos uma resposta o mais breve possível,
até novo contacto,
Inês Texugo e Samuel Babaroca
agradecia que responde-se para : samy20@live.com.pt
Meu nome é Márcia
ResponderEliminarvillela e tenho 70 anos. Conheci um boneco de celulóide que fora de minha prima Lia, que hoje é falecida, pois era 35 anos mais velha que eu. O boneco tinha articulações, formato de bebê de uns seis meses, embora medisse cerca de 35 cm. Era de celulóide, um plástico encarnado que era fino e leve e se fosse pressionado, afundava. É só o que me lembro, mal o tive nas mãos pois minha prima Lia, que também possuia uma boneca de biscuit, os tinha como relíquias...Vou procurar saber da filha dela, Josélia, que fim levaram estas preciosidades.
Tenho o privilégio de pertencer à humanidade desde 1937. O meu pai e a minha mãe foram grandes lutadores contra o desemprego que assolava o país... enquanto Hitler destruye a Europa. Os meus pais aprenderam não sei onde nem como (não havia Net, nem revistas) a construir bonecas e bonecos em moldes de gesso. Como eu gostava de colar papelinhos ni fundo dos moldes...ainda me recordo. Os bonecos eram pintados com tintas de esmalte. Havia um pato colado numa base com rodas de madeira e que tinha um preguinho para a criança puxar por um fio ou cordel. Presentemente, um pouco como hobby, estou fazendo modelismo em pasta de papel e em moldes de gesso. Espero conseguir suficientes peças para fazer numa exposição...
ResponderEliminarBoa noite
EliminarTenho um trabalho de investigação de 20 anos já. Fazer a história do brinquedo em Portugal e dos seus protagonistas não é fácil.Gostaria de falar consigo pessoalmente, recolher testemunho dos nomes dos seus pais e de mais alguns pormenores, para figurarem no livro que preparo, não deixando morrer assim essa memória histórica. Deixo o meu telemóvel Manuel Miranda 936468615 Obrigado!